sábado, 19 de outubro de 2013

Diga sim à disciplina positiva e não à punição física! (Positive parenting, not physical punishment)


Dar palmadas é errado? Obviamente, bater em qualquer pessoa em momentos de raiva ou quando faltam argumentos é um mau comportamento. Bater em criança é dar um mau exemplo e ensiná-la que a violência é uma forma de conseguir aquilo que se deseja. E o que dizer então quando palmadas são dadas como forma de impor limites e disciplinar?

Muitos pais tem interesse nessa questão. Afinal, pais que usam de punição física são maus pais?
Se sim, então eles estão na companhia de cerca de 90% dos pais da minha geração (1), incluindo 70% dos médicos de família e 60% dos pediatras que consideram as palmadas em crianças aceitáveis em certas circunstâncias (2). Nos EUA, a proporção de pais que batem em suas crianças atualmente ainda é alta, quase 50% (3).Muitos pais afirmam que um bom tapa os ensinou o que é certo e errado e que, portanto, as palmadas são válidas para ensinar bom comportamento.

Os opositores do castigo físico argumentam que as crianças têm o direito de serem protegidas contra agressões físicas. Alguns afirmam que a punição física é, inevitavelmente, uma forma de violência, e que as palmadas também devem ser classificadas como crime e que pais deveriam ser processados por punir as crianças dessa maneira.

Esse debate é tão fervoroso e já dura tanto tempo, que a questão sobre se a palmada é moralmente “certa ou errada” nunca chegará a um consenso. Parece ser mais promissor, entretanto, investigar se as palmadas são realmente eficazes.

Nesse contexto, entra então uma meta-análise realizada pelos pesquisadores Durrant e Ensom (4), que analisaram pesquisas feitas nos últimos vinte anos sobre o tema. Os resultados sugerem que a punição física em crianças está associada ao aumento dos níveis de agressão infantil, além de não ser mais efetivo em estimular a obediência quando comparado a outros métodos. Além disso, a punição física durante a infância está associada a problemas de comportamento na vida adulta, incluindo depressão, tristeza, ansiedade, sentimentos de melancolia, uso de drogas e álcool, e desajuste psicológico geral. O artigo pode parecer inclinado a uma direção em particular, mas isso acontece justamente porque existem mais evidências que apoiam este ponto de vista do que sugerindo que a punição física seja benéfica.

Os defensores da palmada podem argumentar que isso depende da intensidade e frequência de palmadas, sugerindo que as palmadas são benéficas quando não utilizadas em excesso. Pode ser possível, mas sempre me pareceu que as pessoas que usam essa linha de raciocínio, diante das claras evidências de danos das palmadas, estão mais tentando justificar seus próprios atos do que enfrentando a possibilidade de que estejam erradas.

Como existe pouca evidência sobre sua efetividade e, por outro lado, um crescente número de evidências mostrando que causam prejuízos, as palmadas devem ser criminalizadas e os tribunais devem chamar a atenção dos pais por utilizarem esta forma de disciplina? Já houve um debate fervoroso sobre esse assunto em nosso website, em resposta ao artigo de Durrant e Ensom. Mas muitos pais, incluindo aqueles que batem nos seus filhos, realmente os amam e estão tentando ser bons pais. Se o objetivo é melhorar a forma de disciplina, então chamar a polícia é a abordagem errada.
O que deve ser feito é reeducar os pais sobre como disciplinar suas crianças. Simplesmente desencorajar a punição física não é suficiente. Sem alternativas, os pais que cresceram apanhando e que disciplinam com palmadas podem simplesmente substituí-las por gritos ou outras formas de punição. Como ensinar a toda uma geração de pais formas melhores de disciplinar seus filhos?
Cursos para pais têm feito sucesso em ensinar técnicas de disciplina positiva. Considerando que uma grande porção da população precisa ser ensinada, a educação precisa ir além das famílias com problemas evidentes. Esses programas devem ser oferecidos amplamente, talvez juntamente com o pré-natal ou quando a criança está prestes a entrar na escola, épocas nas quais os pais estão vivendo mudanças e são mais receptivos à educação.
Entretanto, não são apenas os pais que precisam mudar, a lei precisa ser modificada também. Embora não seja necessário criminalizar a palmada para encorajar formas alternativas de disciplina, a seção 43 do Código Criminal Canadense (6) apresenta mensagem equivocada ao afirmar que “...pais ou mães podem usar a força física como forma de correção... a não ser que a força exceda o razoável, dadas as circunstâncias”.
(comentário da revisora: afinal QUAL é a medida razoável de força física que pode ser aplicada nas palmadas?)
Os policiais têm autonomia para decidir quando a agressão ‘passou do ponto’ ou não, tanto no caso de crianças quanto de adultos. Mas, obviamente, a tendência deveria ser a de proteger a criança, que é o lado mais vulnerável. Ter um código específico que permita aos pais bater nelas como forma de disciplina é sugerir que a agressão por um dos pais é normal e aceitável da educação das crianças. E não é. Então, enquanto a seção 43 permanecer na lei, isso servirá como desculpa constante para que os pais continuem utilizando e acreditando em um método ineficaz para disciplinar crianças, embora abordagens melhores existam.Já passou da hora do Canadá retirar de seus estatutos essa desculpa ultrapassada e ineficaz de disciplina.
Referências:
1. Straus MA, Stewart JH. Corporal punishment by American parents: national data on prevalence, chronicity, severity, and duration, in relation to child, and family characteristics. Clin Child Fam Psychol Rev 1999;2:55–70.
2. McCormick KF. Attitudes of primary care physicians toward corporal punishment. JAMA 1992;267:3161–5.
3. MacKenzie MJ, Nicklas E, Brooks-Gunn J, et al. Who spanks infants and toddlers? Evidence from the fragile families and child well-being study. Child Youth Serv Rev 2011;33:1364–73.
4. Durrant J, Ensom R. Physical punishment of children: lessons from 20 years of research. CMAJ 2012;184:1373–6.
5. Barlow J, Smailagic N, Ferriter M, et al. Group-based parent-training programmes for improving emotional and behavioural adjustment in children from birth to three years old. Cochrane Database Syst Rev 2010;(3):CD003680.
6. Barnett L. The “spanking” law: section 43 of the Criminal Code. Ottawa (ON): Parliament of Canada; 2008. Available: www.parl.gc.ca/content/LOP/ResearchPublications/prb0510-e.htm (accessed 2012 June 26).


John Fletcher, Editor
Publicado no periódico científico CMAJ –Canadian Medical Association Journal
Tradução: Dra. Ligia Moreiras Sena
Revisão: Dra. Andreia Mortensen

Fonte: Cientista que virou mãe

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Concurso Cultural "Minha Vida com Sling!"

Concurso Cultural Minha Vida com o Sling! Qual a diferença que o sling fez para sua vida como mãe? A maternidade sofre uma mudança radical quando a mãe começa a usar sling. Seja pela praticidade de carregar seu filho sempre contigo de forma anatômica e carinhosa. Seja pela tranquilidade que o bebê passa a ter. Seja pela mobilidade e liberdade que a mãe conquista. Tudo contribui para que o sling passe a ser a segunda pele da mamãe. Isso tudo nós já sabemos. Agora queremos ouvir a sua história. Conte para gente uma história que mostre a diferença que o sling fez para sua maternidade e publique com uma foto sua usando sling no Facebook, marcando as páginas da Carinho de Pano, Areté Fotografia e Mãezíssima. Duas histórias serão premiadas. A primeira história ganhará um Sling bordado exclusivo da Carinho de Pano, junto com um sling para bonecas para seu filho ou filha poder imitar a mamãe! A segunda colocada ganhará um ensaio fotográfico da Areté Fotografias. E ambas terão suas histórias publicadas no Mãezíssima! Vai perder essa chance? Corre lá! Para participar: 1º - Conte qual a diferença que o sling fez para sua vida como mãe. 2º - Publique no seu mural do Facebook, marcando as páginas da Carinho de Pano, Areté Fotografias e Mãezíssima na legenda da foto, com a #usoeindicosling. Então é só esperar o resultado que será divulgado no dia 13 de outubro. Enquanto isso acompanhe a movimentação da Semana Internacional de Incentivo ao uso do sling.

sábado, 7 de setembro de 2013

Os cinco sentidos do bebê ao nascer

Embora alguns dos sentidos ainda não estejam completamente desenvolvidos, já é possível desde o nascimento estimulá-los e utilizá-los para acalmar e passar segurança ao bebê.

Logo no seu nascimento, o bebê dispõe dos cinco sentidos básicos, que são desenvolvidos já no sétimo mês de útero e, que desde cedo, começam a ser apurados. E ao nascer, ele recebe e responde constantemente aos estímulos do ambiente. Porém, alguns destes cinco sentidos precisam de tempo para serem desenvolvidos.
Visão - Por estar acostumado ao ambiente intra-uterino escuro o bebê apresenta um reflexo de fechar os olhos com força contra a luz forte. Quando vocês estiverem em um ambiente mais escuro do que a sala de parto, perceba que ele analisará tudo com os olhos arregalados. Embora com sistema visual imaturo, um recém-nascido enxerga bem a uma distância de 12 cm a 30 cm. É normal que, em seu nascimento, o bebê tenha os olhos inchados e vermelhos por causa das contrações do parto. Após alguns dias, seu rosto fica normal e começa a focar coisas, mesmo enxergando apenas o que está próximo do seu nariz, a aproximadamente vinte centímetros.
Audição - O bebê, durante o último trimestre de gestação, já ouve a voz abafada da mãe tão bem quanto os sons dos batimentos cardíacos, respiração e digestão. É possível observar que ele escuta, seletivamente, as vozes mais altas e na medida em que começa a ganhar mais controle dos movimentos da cabeça, fica evidente que ele, não apenas consegue ouvir, como também pode determinar exatamente o local de onde o som está vindo. Pressionando a cabeça do bebê contra o peito da mãe, ele encontrará sons familiares confortantes e, muitas vezes, adormecerá na posição em que está. Sons altos e agudos, geralmente, incomodam os bebês, já sons baixos e rítmicos acalmam. Por outro lado, caixinhas de música, brinquedos que emitem sons agradáveis e música baixa estimulam a audição além de gostar de ouvir a mãe cantando e falando com ele.
Olfato e Paladar - O Olfato e paladar são sentidos que acompanham os bebês desde o parto. Ao nascerem, eles já demonstram que distinguem os odores afastando-se de perfumes desagradáveis. Além disso, o filho aprende rapidamente a reconhecer os perfumes familiares, em especial o da mãe. Isso demonstra claramente a relação que se estabelece entre mãe e filho, principalmente pelo fato da amamentação. Já pela gustação, mesmo os bebês não possuindo botões gustativos totalmente maduros, eles podes diferenciar o doce do azedo e preferir o primeiro. 
Toque - O toque é o um dos meios mais importantes de comunicação com o bebê, sendo toques suaves e movimentos rítmicos, justamente por que, ainda no útero, se acostumou a ser embalado pelos movimentos da mãe e, depois do nascimento, esse mesmo balanço o conforta. Um recém-nascido inquieto se acalma, normalmente, quando colocado junto ao corpo e balançado lentamente. E vale lembrar que, mesmo atividades rotineiras como alimentá-lo, dar banho, trocar a roupa e fralda, segurá-lo e andar com ele nos braços  e principalmente, carregá-lo junto ao corpo, estimulam o sentido de toque e o movimento do bebê.
Paula R. F. Dabus

sábado, 31 de agosto de 2013

Já ouviu falar do Reflexo de Moro?

Seu bebê nasce, é recebido com muito amor. Você como uma mãe cheia de amor o coloca no sling porque sabe que ele precisa muito desse contato, principalmente nos primeiros meses de vida extra-uterina.
Seu bebê adormece e você o coloca com toda calma em seu bercinho aconchegante.
De repente você é surpreendida por um choro desesperado, assustado. E, você passa a reparar que muitas vezes, quando dorme, seu bebê tem espasmos, se assusta e chora muito.
O nome desse espasmo é Reflexo de Moro. O reflexo de moro acontece quando o bebê se sente desequilibrado ou em perigo.
Instintivamente ele estica os bracinhos e as perninhas, estica o pescoço e chora. Em seguida ele se encolhe e continua chorando, porque essa resposta o assusta mais ainda. Esse espasmo é normal e faz parte do instinto de sobrevivência do bebê.
A parte boa da história é que podemos evitar que o bebê se assuste com o espasmo provocado pelo Reflexo de Moro. O "Charutinho"que nossas bisas e avós faziam com os bebês tinha razão de ser! Ele evita que o bebê se assuste quando dorme e manifeste o reflexo. Um cueiro pode ser usado para enrolar o bebê.
A Carinho de Pano tem os Casulinhos, saquinhos que envolvem o bebê, mantendo-o enroladinho de forma prática e confortável!
Seja como for, enrolar seu bebê é saudável e o mantém seguro durante o sono!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Picos de Crescimento


Depois de todo o esforço para ensinar o bebê a adormecer sozinho, prolongar as sonecas, espaçar as mamadas, o bebê acorda esfomeado e parece não querer largar o peito. O que pode estar acontecendo?

Os bebês crescem muito rápido, mas não crescem linearmente, em algumas fases eles crescem mais rapidamente que em outras. São os picos de crescimento. É quando eles perdem aqueles macacões literalmente da noite para o dia!

Nos primeiros seis meses os bebês dobram o peso do nascimento e até o primeiro ano de vida o peso do nascimento terá triplicado. Para garantir esse rápido ganho de peso os bebês tem em torno de 5 picos de crescimento. Acontecem por volta das 3 semanas, 6 semanas, 3 meses, 6 meses e 9 meses. Pode variar um pouco e passar despercebido se o bebê é alimentado com fórmula.

Durante os picos de crescimento, os bebês precisam mamar com mais frequência, inclusive a noite. Por causa disso, mesmo quando a amamentação já está estabelecida com horários regulares, as sonecas entrando numa boa rotina, tudo desanda. Ficam mais chatinhos e parecem estar com fome de hora em hora!!

Embora pareça que o leite materno não dá conta de sustentar o novo apetite do bebê não há necessidade  de começar a dar mamadeira porque com essa maior frequência de mamadas, a produção de leite também aumenta. Quanto mais o bebê mama, mais leite é produzido. É muito frequente as mamães começarem a dar fórmula nesses períodos achando que o leite materno não está dando conta, mas se há fraldas molhadas e na próxima consulta com o pediatra o peso ganho está ok não há nenhuma necessidade de entrar com fórmula. Só precisa de paciência, depois de uns dois ou três dias tudo voltará ao normal.

Dica pré-pico de crescimento
A autora do Save our Sleep, Tizzie Hall dá uma dica ótima para enfrentar essas fases sem arruinar a rotina estabelecida. Ela sugere que a mãe tire leite diariamente durante a semana que precede um pico de crescimento para estimular a produção de leite, assim quando o bebê precisar do suprimento extra de leite a mãe já tem e ele não vai querer mamar de hora em hora.


Dicas de sobrevivência para as mamães durante os picos de crescimento:
- Tire toda soneca que puder pois as próximas noites podem ser difíceis;
- Aceite toda ajuda que for oferecida para que você possa descansar;
- Beba muita água;
- Slingar seu bebê ajuda a mantê-lo mais seguro e tranqüilo nessa fase.

Fonte: http://sonodobebe.blogspot.com.br

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A Ansiedade da Separação


Por volta dos 6 meses, o bebê começa a perceber que é uma pessoa separada de sua mãe. Ele sente que depende dela para tudo, é ela quem cuida dele, ela é o centro de seu mundo. Com essa intensa ligação há a ideia de que, quando ele não está vendo ou ouvindo a mãe, ela deixa de existir. Ele ainda não consegue manter uma imagem mental dela. 
O fato de o bebê não ver a mãe é sentido como uma perda. Ele pensa que ela foi embora para sempre e se sente desolado. Por volta dos 8 meses, ele tenta não perdê-la de vista em nenhum momento. Se o bebê não vê a mãe, começa a reclamar, a chorar e pode até entrar em pânico. A ausência da mãe gera ansiedade, a chamada ansiedade de separação.
Ele aprende que a mãe volta.
Se a ansiedade não for intensa a ponto de interferir no desenvolvimento saudável da criança, não é necessário alarmar-se. Com o tempo, o bebê vai construir a noção de permanência do objeto – que as coisas e as pessoas continuam existindo, mesmo que não as veja - e a ansiedade de separação vai diminuindo. Com a repetição da experiência, ele também aprende que você sai, mas sempre volta.
Entender essas questões não vai evitar que seu filho chore quando, por exemplo, você sair para trabalhar. No entanto, pode ajudá-la a aceitar os sentimentos da criança, facilitando uma vivência menos estressante no período.
Assim não adianta ignorar o choro do bebê ou prendê-lo no quadrado para evitar que ele vá atrás de você. Ele vai ficar cada vez mais ansioso e mais grudado em você. Leve-o pela casa ou deixe-o segui-la por onde for possível. Se você, furtivamente, sai do quarto enquanto seu filho está brincando, ele vai se concentrar cada vez menos em si mesmo para ficar tomando conta dos seus movimentos, perdendo a oportunidade de explorar o mundo ao seu redor. Quando precisar deixá-lo, use sempre a mesma frase ao se despedir e ao voltar. Essas atitudes ajudam a criar um padrão conhecido.
Nessa fase de “separação”, surgem também problemas na hora de dormir. A questão básica é a mesma, ele não quer se separar de você. É comum o bebê ficar ansioso e envergonhado diante de estranhos. Muitas vezes, ele até sorri ou fala com pessoas estranhas, desde que elas se comportem de forma discreta e mantenham distância.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br

Nessa fase, o sling continua sendo um grande aliado. Bebês slingados sentem-se muito seguros, pois recebem todo o contato físico necessário durante o dia!
Vamos slingar?

sexta-feira, 24 de maio de 2013

A febre

O terror de muitas mães, a febre chega de mansinho e se instala. Deixa o bebê apático, sem apetite, jururu.
Pois saiba que a febre não é nenhuma vilã e que, em muitos casos, não precisa nem ser medicada.
A febre é uma resposta do organismo a algum agente infeccioso. Em caso de infecções bacterianas é necessária ingestão de medicamentos (indicados por médicos) para que a infecção seja controlada. EM caso de infecções virais, basta esperar alguns dias, que o próprio organismo se encarrega de eliminar a infecção (como acontece com as gripes). O fato é que em bebês menos de dois anos, a febre deve ser monitorada e o pediatra deve ser contactado para se averiguar as causas da febre.
O Dr, Dráusio Varela em seu blog dá algumas dicas de ações em casos de febre em bebês e vou replicá-las aqui:
http://clubebatom.com.br/wp-content/uploads/2012/08/bebe-febre.jpg


A febre pode ser o sinal de alerta de uma doença que precisa ser tratada com rapidez. Por isso, procure assistência médica nos seguintes casos:
* Temperatura acima de 37,5ºC e abaixo de 35,5% em bebês com menos de três meses e superior a 39ºC em bebês com mais de três meses, ou se a febre alta ou baixa vier acompanhada de choro persistente e irritabilidade extrema;
* Febre que dura mais de um dia, acompanhada de dor de cabeça, irritabilidade, sonolência, dificuldade para falar, apatia (sintomas sugestivos de meningite) em crianças de até dois anos;
* Febre em pessoas de qualquer idade acompanhada dos seguintes sintomas; dor de cabeça forte e persistente, sensibilidade excessiva à luz; dor de garganta que impede a deglutição; vermelhidão na pele; nuca endurecida e dolorosa ao curvar a cabeça; confusão mental; vômitos repetitivos; dificuldade para respirar ou dor no peito; irritabilidade ou apatia ou sonolência; dores abdominais; dor ao urinar ou micção frequente em pequena quantidade.


sábado, 18 de maio de 2013

Ai, os dentinhos!

Bebê tranquilo, dormindo bem a noite e de repente...
Dentinhos chegando! Quando eles começam a dar sinais de chegada o bebê fica irritado, chora bastante, fica com o sono perturbado, saliva mais que o normal e leva TUDO à boca para aliviar a coceira.
Essa fase passa (e volta sempre que um novo dentinho aponta!), mas o durante é complicado. Os pais precisam ter muito jogo de cintura para atravessar essa fase, que é complicadinha como a fase das cólicas.
Vou deixar algumas dicas de como aliviar os sintomas da chegada dos dentinhos do bebê e sobreviver a essa fase!

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  1. Um dos sintomas mais marcantes é a coceira na gengiva. Esse incômodo pode ser aliviado oferecendo ao bebê mordedores de silicone geladinhos, coçando a gengiva dele com dedeira de silicone ou, se o bebê já estiver se alimentando, oferecendo tirinhas de cenoura (ou baby roots) geladas. Lembre sempre de oferecer "artefatos" gelados, pois os quentes agravam mais o incômodo.
  2. Os bebês apresentam momentos de dificuldade em dormir, tamanha a irritação que sentem. Um banho morno, uma massagem, um mamazinho e colinho de mãe, muito sling ajudam o bebê a relaxar e prolongar o soninho.
  3. A dor é com certeza o pior dos sintomas. Porque só melhora mesmo depois que o dentinho aponta. Mas, mordedores geladinhos, a cenourinha gelada, massagem com dedeira de silicone e Camomilina C ajudaram muito por aqui. Há quem diga que Nenê Dent também funciona, mas não experimentei.
  4. Outro sintoma complicado é a irritação constante. Não tem o que fazer, apenas ter muita paciência e compreensão com o pequeno, afinal passa! 
  5. Bebês que já são alimentados com sólidos, costumas perder o apetite nessa fase. Nada de pânico! O apetite volta! Mas mastigar é muito dolorido quando os dentinhos estão apontando, por isso, se o bebê mama no seio, ofereça mais vezes, ou se não mama no seio, aposte em alimentos mais pastosos e suquinhos (geladinhos).
  6. Alguns bebês apresentam febre, mas não há necessidade de medicação. Um banho morno pala baixar a febre e relaxar o corpinho do pequeno já ajuda muito!
Depois que o dentinho apontar, tudo isso passa e a tranquilidade volta a reinar! Então é só colocar na rotina do pequeno o momento da higienização (que pode ser feita com gaze molhadinha, dedeira de silicone ou escovinhas emborrachadas) e curtir o sorrisinho mais lindo do mundo!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Amamentar é possível!

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Um dos grandes vilões quando falamos em amamentação, é o descrédito que as pessoas costumam dar às mulheres recém-nascidas. "Eu não tive leite, você também não vai ter!", é uma frase comumente ouvida de mães que tiveram algum problema com a amamentação e (não por maldade) não conseguem visualizar que esse problema poderia ter sido resolvido.
Muitas mulheres acreditam que seu leite não é suficiente para nutrir um bebê. Geralmente, por volta dos vinte dias após o nascimento, os bebês começam a ter crises de choros freqüentes e constantes. Um prato cheio para pediatras amigos das fórmulas artificiais! Mas, vou contar um segredinho que nenhum pediatra amigo das fórmulas conta: todo bebê passa, ao longo do seu desenvolvimento por picos que podem ser de crescimento ou de desenvolvimento, os quais desencadeiam liberação de hormônios capazes de mexer com a estabilidade do corpinho do bebê. Nessa fase é que as mães começam a quaixar-se de bebês que até então dormiam bastante, ou nunca choravam, ou não exigiam tanto colo, ou buscavam tantas mamadas seguidas. É como se o bebê estivesse passando por uma TPM. E tudo o que ele precisa é de colo, carinho e amamentação em livre demanda.
Mas, para quem não conhece os picos de crescimento/desenvolvimento, a impressão é de que ele está faminto e é aí que entra a fórmula artificial, tão desnecessária.
A amamentação é muito importante para a mãe, pois fortalece o vínculo com o bebê, ajuda o útero a retornar ao tamanho natural e reduz o sangramento pós parto. Para o bebê os benefícios são maiores ainda, pois com o leite materno ele recebe anticorpos que fortalecerão sua imunidade, propicia seu saudável crescimento e desenvolvimento, além de fornecer ao bebê o contato físico que ele tanto necessita nesse início de vida extra-uterina.
Para ajudar as mamães recém-nascidas e produzi uma quantidade de leite que supra as necessidades nutricionais do bebê, vamos dar algumas dicas bem simples que podem ser aplicadas sem medo!

  1. Ingerir muita água, no mínimo 4 litros por dia. Isso ajuda por si só a aumentar consideravelmente a produção de leite;
  2. Prefira alimentos frescos e naturais, por serem ricos em vitaminas, principalmente cálcio, ferro e fósforo;
  3. Se você sente algum desconforto durante as mamadas, é porque seu bebê não está pegando corretamente o seio. Busque ajuda especializada para "ensinar" seu bebê como pegar corretamente e assim garantir a correta estimulação das glândulas do seio;
  4. Amamente seu bebê sempre que ele solicitar. Quanto mais seu bebê mamar, maior será a estimulação e consequentemente, maior a produção de leite;
  5. Durma sempre que seu bebê dormir. Durante o sono produzimos muito leite;
  6. E por fim, não se estresse! O stress libera adrenalina, hormônio que inibe a produção da prolactina (responsável pela liberação do leite), o que acaba diminuindo drásticamente a quantidade de leite produzida.
  7. A ingestão de suco de uva concentrado (natural) e do chá da mamãe (Welleda) também ajudam muito a aumentar a quantidade de leite!
Durante o período de amamentação (que deve durar exclusivamente 6 meses e prolongadamente, 2 anos) a mulher precisa de muita ajuda, não com o bebê, mas com os demais afazeres. A família é muito importante nesse momento!

No nosso site, você encontra os protetores de seios Carinho de Pano, que podem ser reutilizados após lavados. Uma forma sustentável de seguir amamentando seu bebê!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Mãe Canguru

Toda mãe espera a chegada do bebê com muita ansiedade. Mas, às vezes, essa chegada é antecipada por diversas razões. E é um susto! A chegada prematura de um bebê provoca uma série de sentimentos controversos, porém, o que sobressai é o medo. Medo de que o pequeno necessite de cuidados intensivos.
Para ajudar os bebezinhos prematuros a ganhar peso para poder ir para casa com seus pais, algumas maternidades implantaram um método, que nós da Carinho de Pano empregamos diariamente com nossos bebês: o método Mãe Canguru. Esse método consiste em deixar que o bebê fique em contato direto, pele a pele, com seus pais (pode ser o pai ou a mãe), afinal, já foi cientificamente comprovado que bebês que mantém esse contato ganham mais peso e ficam em média 40% menos dias na UTINeo Natal.
Permitir que o bebê receba esse cuidado intensivo (muito mais importante, muitas vezes, que os prestados na UTINeo) está sendo discutido para virar um direito do bebê. O que, particularmente, considero uma vitória para as famílias que se vêem afastadas de seus bebês por normas, no mínimo, ditatoriais empregadas nas UTIsNeo.
http://wiltonlira.com.br/principal/?p=102
E aqui, tanto para prematuros, como para bebês a termos, defendemos que tudo o que o bebê precisa é colo! Porque os bebês gostam é de colo!

Listo, abaixo, alguns benefícios de se praticar o método (para recém nascidos e a termo):

- Aumentar o vínculo mãe-filho;
- Menor tempo de separação mãe-filho, evitando longos períodos sem estimulação sensorial;
- Estímulo ao aleitamento materno, favorecendo maior freqüência, precocidade e duração;
- Maior competência e confiança dos pais no manuseio do seu filho de baixo-peso, mesmo após a alta hospitalar;
- Melhor controle térmico;
- Menor número de recém-nascidos em unidades de cuidados intermediários,  devido à maior rotatividade de leitos;
- Melhor relacionamento da família com a equipe de saúde;
- Diminuição de infecção hospitalar;
- Menor permanência hospitalar.

Fonte: Secretaria do Estado de Saúde

Vamos disseminar essa linda iniciativa que algumas UTIsNeo estão aplicando, pelo bem da família, pelo bem dos bebês!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A Cólica


Cólica é o desconforto intestinal que todo bebê sente, seja pela imaturidade intestinal, seja pela imaturidade do sistema nervoso. Não é raro que mães relatem que seus bebês nunca haviam chorado como no dia em que resolveram passar a tarde na casa de familiares, pulando de colo em colo. Seja a causa que for, a cólica é muito desconfortável e provoca um choro inconsolável no bebê. O fato é que todo bebê pode ter cólica, e cada vez mais estudos apontam que a alimentação materna não tem tanta influência nesse fenômeno quanto se pensava antigamente.
Sou mãe de três meninas. A primeira começou a apresentar as tais cólicas exatamente no dia em que tomou a primeira vacina (dia em que eu chorei desesperadamente e me senti a pior mãe do mundo por ter colaborado com a dor da pequena!). Depois disso, as noites de choro interminável se tornaram frequentes até o terceiro mês da pequena. Minha segunda filha chorava das 18h às 23h sem parar! Ela para quando estava em meu colo ouvindo minha voz, mas se eu pensasse em colocá-la no berço, o chororo recomeçava e lá se iam horas até parar. Minha caçulinha, se teve três episódios das tais cólicas, foi muito. Ou seja, mesma mãe, mesmo mamá e... Tantas diferenças!

O livro (bíblia!) Soluções Para Noites Sem Choro trás algumas dicas de como os pais podem ajudar seus bebês a passar por esses períodos:


  • - Oferecer o peito em livre demanda pode ajudar a acalmá-lo;
  • - Se o bebê mama na mamadeira, experimente trocar a fórmula para ver se o desconforto diminiu;
  • - Experimente mamadeiras e bicos (no caso do bebê não ser amamentado ao seio) que impeçam a ingestão de ar;
  • - Mantenha o bebê em na vertical após as mamadas e, se possível, durante as mamadas (posição sentadinho ajuda muito);
  • - Os momentos das mamadas (ao seio ou na mamadeira) devem ser tranquilos, em locais confortáveis para mãe e bebê;
  • - Caso o bebê faça uso da chupeta, ofereça a ele;
  • - Coloque o bebê para arrotar após cada mamada;
  • - Faça uso frequente do Sling pois além de acalmar o bebê pelo contato direto com a mãe, ajuda a esquentar a barriguinha e liberar os gases;
  • - Banhos de balda para relaxar ajudam a acalmar bebês que têm muita cólica;
  • - Faça uso das almofadinhas de sementes, que ao serem aquecidas no microondas e colocadas no abdomen do bebê, ajudam a aliviar as cólicas;
  • - Faça bicicletinha com as perninhas do bebê, flexionando os joelhos em direção ao abdomen do bebê e esticando as perninhas;
  • - Massageie a barriguinha do bebê com óleo para massagem;
  • - Faça um casulinho com o bebê e passeie com ele pelo quarto. A sensação de aconchego provocada pela redução do espaço físico ao redor dele, aliados ao embalo ajudam a acalmá-lo;
  • - Deite-se de barriga para cima e coloque o bebê deitado sobre o seu abdomen de barriguinha para baixo;
  • - Coloque uma música suave e relaxante.
Mesmo não sabendo as causas das cólicas, é bom manter a calma e lembrar que essa situação é temporária. À medida que o bebê for crescendo esses episódios de desconfortos ficarão cada vez mais raros até que um dia, seu bebê dormirá como um anjinho a noite toda!

Beijos

Texto: Lu Ivanike
Imagem: Arquivo Pessoal

sexta-feira, 8 de março de 2013

A alegria do recomeço

Hoje é um dia mais que especial para a Carinho de Pano!
Hoje lançamos nossa nova loja virtual www.carinhodepano.com.brhttp://www.carinhodepano.com.br/loja/
Moderna, com uma grande variedade de produtos, facilidades de pagamento, tudo para o maior conforto e satisfação de vocês que fazem a Carinho de Pano tão especial!

Nova loja Carinho de Pano

Sejam bem vindos ao nosso novo lar!

Beijos

Lu Ivanike