sábado, 31 de agosto de 2013

Já ouviu falar do Reflexo de Moro?

Seu bebê nasce, é recebido com muito amor. Você como uma mãe cheia de amor o coloca no sling porque sabe que ele precisa muito desse contato, principalmente nos primeiros meses de vida extra-uterina.
Seu bebê adormece e você o coloca com toda calma em seu bercinho aconchegante.
De repente você é surpreendida por um choro desesperado, assustado. E, você passa a reparar que muitas vezes, quando dorme, seu bebê tem espasmos, se assusta e chora muito.
O nome desse espasmo é Reflexo de Moro. O reflexo de moro acontece quando o bebê se sente desequilibrado ou em perigo.
Instintivamente ele estica os bracinhos e as perninhas, estica o pescoço e chora. Em seguida ele se encolhe e continua chorando, porque essa resposta o assusta mais ainda. Esse espasmo é normal e faz parte do instinto de sobrevivência do bebê.
A parte boa da história é que podemos evitar que o bebê se assuste com o espasmo provocado pelo Reflexo de Moro. O "Charutinho"que nossas bisas e avós faziam com os bebês tinha razão de ser! Ele evita que o bebê se assuste quando dorme e manifeste o reflexo. Um cueiro pode ser usado para enrolar o bebê.
A Carinho de Pano tem os Casulinhos, saquinhos que envolvem o bebê, mantendo-o enroladinho de forma prática e confortável!
Seja como for, enrolar seu bebê é saudável e o mantém seguro durante o sono!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Picos de Crescimento


Depois de todo o esforço para ensinar o bebê a adormecer sozinho, prolongar as sonecas, espaçar as mamadas, o bebê acorda esfomeado e parece não querer largar o peito. O que pode estar acontecendo?

Os bebês crescem muito rápido, mas não crescem linearmente, em algumas fases eles crescem mais rapidamente que em outras. São os picos de crescimento. É quando eles perdem aqueles macacões literalmente da noite para o dia!

Nos primeiros seis meses os bebês dobram o peso do nascimento e até o primeiro ano de vida o peso do nascimento terá triplicado. Para garantir esse rápido ganho de peso os bebês tem em torno de 5 picos de crescimento. Acontecem por volta das 3 semanas, 6 semanas, 3 meses, 6 meses e 9 meses. Pode variar um pouco e passar despercebido se o bebê é alimentado com fórmula.

Durante os picos de crescimento, os bebês precisam mamar com mais frequência, inclusive a noite. Por causa disso, mesmo quando a amamentação já está estabelecida com horários regulares, as sonecas entrando numa boa rotina, tudo desanda. Ficam mais chatinhos e parecem estar com fome de hora em hora!!

Embora pareça que o leite materno não dá conta de sustentar o novo apetite do bebê não há necessidade  de começar a dar mamadeira porque com essa maior frequência de mamadas, a produção de leite também aumenta. Quanto mais o bebê mama, mais leite é produzido. É muito frequente as mamães começarem a dar fórmula nesses períodos achando que o leite materno não está dando conta, mas se há fraldas molhadas e na próxima consulta com o pediatra o peso ganho está ok não há nenhuma necessidade de entrar com fórmula. Só precisa de paciência, depois de uns dois ou três dias tudo voltará ao normal.

Dica pré-pico de crescimento
A autora do Save our Sleep, Tizzie Hall dá uma dica ótima para enfrentar essas fases sem arruinar a rotina estabelecida. Ela sugere que a mãe tire leite diariamente durante a semana que precede um pico de crescimento para estimular a produção de leite, assim quando o bebê precisar do suprimento extra de leite a mãe já tem e ele não vai querer mamar de hora em hora.


Dicas de sobrevivência para as mamães durante os picos de crescimento:
- Tire toda soneca que puder pois as próximas noites podem ser difíceis;
- Aceite toda ajuda que for oferecida para que você possa descansar;
- Beba muita água;
- Slingar seu bebê ajuda a mantê-lo mais seguro e tranqüilo nessa fase.

Fonte: http://sonodobebe.blogspot.com.br

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A Ansiedade da Separação


Por volta dos 6 meses, o bebê começa a perceber que é uma pessoa separada de sua mãe. Ele sente que depende dela para tudo, é ela quem cuida dele, ela é o centro de seu mundo. Com essa intensa ligação há a ideia de que, quando ele não está vendo ou ouvindo a mãe, ela deixa de existir. Ele ainda não consegue manter uma imagem mental dela. 
O fato de o bebê não ver a mãe é sentido como uma perda. Ele pensa que ela foi embora para sempre e se sente desolado. Por volta dos 8 meses, ele tenta não perdê-la de vista em nenhum momento. Se o bebê não vê a mãe, começa a reclamar, a chorar e pode até entrar em pânico. A ausência da mãe gera ansiedade, a chamada ansiedade de separação.
Ele aprende que a mãe volta.
Se a ansiedade não for intensa a ponto de interferir no desenvolvimento saudável da criança, não é necessário alarmar-se. Com o tempo, o bebê vai construir a noção de permanência do objeto – que as coisas e as pessoas continuam existindo, mesmo que não as veja - e a ansiedade de separação vai diminuindo. Com a repetição da experiência, ele também aprende que você sai, mas sempre volta.
Entender essas questões não vai evitar que seu filho chore quando, por exemplo, você sair para trabalhar. No entanto, pode ajudá-la a aceitar os sentimentos da criança, facilitando uma vivência menos estressante no período.
Assim não adianta ignorar o choro do bebê ou prendê-lo no quadrado para evitar que ele vá atrás de você. Ele vai ficar cada vez mais ansioso e mais grudado em você. Leve-o pela casa ou deixe-o segui-la por onde for possível. Se você, furtivamente, sai do quarto enquanto seu filho está brincando, ele vai se concentrar cada vez menos em si mesmo para ficar tomando conta dos seus movimentos, perdendo a oportunidade de explorar o mundo ao seu redor. Quando precisar deixá-lo, use sempre a mesma frase ao se despedir e ao voltar. Essas atitudes ajudam a criar um padrão conhecido.
Nessa fase de “separação”, surgem também problemas na hora de dormir. A questão básica é a mesma, ele não quer se separar de você. É comum o bebê ficar ansioso e envergonhado diante de estranhos. Muitas vezes, ele até sorri ou fala com pessoas estranhas, desde que elas se comportem de forma discreta e mantenham distância.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br

Nessa fase, o sling continua sendo um grande aliado. Bebês slingados sentem-se muito seguros, pois recebem todo o contato físico necessário durante o dia!
Vamos slingar?