sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A Ansiedade da Separação


Por volta dos 6 meses, o bebê começa a perceber que é uma pessoa separada de sua mãe. Ele sente que depende dela para tudo, é ela quem cuida dele, ela é o centro de seu mundo. Com essa intensa ligação há a ideia de que, quando ele não está vendo ou ouvindo a mãe, ela deixa de existir. Ele ainda não consegue manter uma imagem mental dela. 
O fato de o bebê não ver a mãe é sentido como uma perda. Ele pensa que ela foi embora para sempre e se sente desolado. Por volta dos 8 meses, ele tenta não perdê-la de vista em nenhum momento. Se o bebê não vê a mãe, começa a reclamar, a chorar e pode até entrar em pânico. A ausência da mãe gera ansiedade, a chamada ansiedade de separação.
Ele aprende que a mãe volta.
Se a ansiedade não for intensa a ponto de interferir no desenvolvimento saudável da criança, não é necessário alarmar-se. Com o tempo, o bebê vai construir a noção de permanência do objeto – que as coisas e as pessoas continuam existindo, mesmo que não as veja - e a ansiedade de separação vai diminuindo. Com a repetição da experiência, ele também aprende que você sai, mas sempre volta.
Entender essas questões não vai evitar que seu filho chore quando, por exemplo, você sair para trabalhar. No entanto, pode ajudá-la a aceitar os sentimentos da criança, facilitando uma vivência menos estressante no período.
Assim não adianta ignorar o choro do bebê ou prendê-lo no quadrado para evitar que ele vá atrás de você. Ele vai ficar cada vez mais ansioso e mais grudado em você. Leve-o pela casa ou deixe-o segui-la por onde for possível. Se você, furtivamente, sai do quarto enquanto seu filho está brincando, ele vai se concentrar cada vez menos em si mesmo para ficar tomando conta dos seus movimentos, perdendo a oportunidade de explorar o mundo ao seu redor. Quando precisar deixá-lo, use sempre a mesma frase ao se despedir e ao voltar. Essas atitudes ajudam a criar um padrão conhecido.
Nessa fase de “separação”, surgem também problemas na hora de dormir. A questão básica é a mesma, ele não quer se separar de você. É comum o bebê ficar ansioso e envergonhado diante de estranhos. Muitas vezes, ele até sorri ou fala com pessoas estranhas, desde que elas se comportem de forma discreta e mantenham distância.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br

Nessa fase, o sling continua sendo um grande aliado. Bebês slingados sentem-se muito seguros, pois recebem todo o contato físico necessário durante o dia!
Vamos slingar?

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