quinta-feira, 16 de maio de 2013

Amamentar é possível!

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Um dos grandes vilões quando falamos em amamentação, é o descrédito que as pessoas costumam dar às mulheres recém-nascidas. "Eu não tive leite, você também não vai ter!", é uma frase comumente ouvida de mães que tiveram algum problema com a amamentação e (não por maldade) não conseguem visualizar que esse problema poderia ter sido resolvido.
Muitas mulheres acreditam que seu leite não é suficiente para nutrir um bebê. Geralmente, por volta dos vinte dias após o nascimento, os bebês começam a ter crises de choros freqüentes e constantes. Um prato cheio para pediatras amigos das fórmulas artificiais! Mas, vou contar um segredinho que nenhum pediatra amigo das fórmulas conta: todo bebê passa, ao longo do seu desenvolvimento por picos que podem ser de crescimento ou de desenvolvimento, os quais desencadeiam liberação de hormônios capazes de mexer com a estabilidade do corpinho do bebê. Nessa fase é que as mães começam a quaixar-se de bebês que até então dormiam bastante, ou nunca choravam, ou não exigiam tanto colo, ou buscavam tantas mamadas seguidas. É como se o bebê estivesse passando por uma TPM. E tudo o que ele precisa é de colo, carinho e amamentação em livre demanda.
Mas, para quem não conhece os picos de crescimento/desenvolvimento, a impressão é de que ele está faminto e é aí que entra a fórmula artificial, tão desnecessária.
A amamentação é muito importante para a mãe, pois fortalece o vínculo com o bebê, ajuda o útero a retornar ao tamanho natural e reduz o sangramento pós parto. Para o bebê os benefícios são maiores ainda, pois com o leite materno ele recebe anticorpos que fortalecerão sua imunidade, propicia seu saudável crescimento e desenvolvimento, além de fornecer ao bebê o contato físico que ele tanto necessita nesse início de vida extra-uterina.
Para ajudar as mamães recém-nascidas e produzi uma quantidade de leite que supra as necessidades nutricionais do bebê, vamos dar algumas dicas bem simples que podem ser aplicadas sem medo!

  1. Ingerir muita água, no mínimo 4 litros por dia. Isso ajuda por si só a aumentar consideravelmente a produção de leite;
  2. Prefira alimentos frescos e naturais, por serem ricos em vitaminas, principalmente cálcio, ferro e fósforo;
  3. Se você sente algum desconforto durante as mamadas, é porque seu bebê não está pegando corretamente o seio. Busque ajuda especializada para "ensinar" seu bebê como pegar corretamente e assim garantir a correta estimulação das glândulas do seio;
  4. Amamente seu bebê sempre que ele solicitar. Quanto mais seu bebê mamar, maior será a estimulação e consequentemente, maior a produção de leite;
  5. Durma sempre que seu bebê dormir. Durante o sono produzimos muito leite;
  6. E por fim, não se estresse! O stress libera adrenalina, hormônio que inibe a produção da prolactina (responsável pela liberação do leite), o que acaba diminuindo drásticamente a quantidade de leite produzida.
  7. A ingestão de suco de uva concentrado (natural) e do chá da mamãe (Welleda) também ajudam muito a aumentar a quantidade de leite!
Durante o período de amamentação (que deve durar exclusivamente 6 meses e prolongadamente, 2 anos) a mulher precisa de muita ajuda, não com o bebê, mas com os demais afazeres. A família é muito importante nesse momento!

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